A energia vital recebe o nome prana na Índia e no Tibet, e
também na maioria das escolas iniciáticas
de todo o mundo. Para os chineses,
porém, ela se chama “chi” e para os japoneses “ki”. O prana fica tanto dentro como fora do corpo. No interior do corpo ele percorre caminhos, ou pontos denominados meridianos ( na China ) ou nadis ( para o Tantra ) . Os principais textos, como os de Shiva Samhita, descrevem 72.000 nadis, mas chega-se a falar em 35.000, sendo que três delas, Ida, Pingala e Sushumna são importantíssimas para o Tantra.
É no encontro de, Pingala e Sushumna que se formam os Chakras. Além disso, na tradição tântrica, essas três nadis recebem os nomes de três rios safrados: Ganga, Yamura e Saraswati, respectivamente.
SUSHUMNA - É a mais importante das nadis e, segundo o mestre Sivananda, é o sustentador do universo, o caminho para D'us e para a iluminação. Situa-se atrás do ânus e liga a coluna vertebral, indo ate o alto da cabeça. É tão importante que todas as 72.000 nadis estão conectadas com Sushumna, e é por ela que a energia kundalini se eleva, partindo do Muladhara Chakra e chegando ao Sahasdara Chakra, Quando kundaline percorre esse caminho, o ser atinge a iluminação, E não há outro caminho para a iluminação senão o trabalho com a kundaline, ainda que algumas escolas amedrontem seus aprendizes dizendo que esse tipo de trabalho é perigoso. Na verdade, todas as grandes tradições trabalham com a Kundaline.
IDA - Localiza-se a esquerda da coluna e é chamada de " a nadi da lua". Ida contém o néctar da vida, e é ativada perla respiração com a narina esquerda, despertando a intuição, a percepção, a sutileza, os sentimentos e a afetividade.
PÍNGALA - Localiza-se a direta da coluna e é chamada de "a nadi do sol". Píngala contém o veneno que contém a morte, e é ativada pela respiração com a narina direita, desenvolvendo a força física e a capacidade de lidar com a matéria e com os assuntos mundanos.
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